sábado, 30 de maio de 2009

Artigo Jornalístico

A Síndrome do bebê sacudido pode interferir na aprendizagem da criança

A criança e o adolescente sofrem várias modalidades de violência, algumas conhecidas outras não, como a síndrome do bebê sacudido. Este é um problema que, ignora fronteiras econômicas entre classes sociais e que vem assumindo grandes proporções, abrangendo aspectos físicos, sexuais e psicológicos, podendo atrapalhar o desenvolvimento cognitivo do indivíduo.
Na linguagem médica a síndrome é conhecida como o estado mórbido caracterizada por vários sinais e sintomas e que pode ser produzido por um tipo de comportamento violento que demonstram uma gama de atos desta natureza que ocorrem dentro de casa.
Embora já existam relatos na medicina, foi em 1972 que Caffey atribuiu casos de hematoma subdural (O hematoma subdural (HSD) é uma coleção de sangue sob a dura-máter, que pode ser classificado como agudo, subagudo ou crônico, dependendo do tempo até a apresentação). em bebês e crianças ao movimento de chicote, na maioria dos casos por consequência de abusos. Em 1974 deu a denominação de Síndrome do Bebê Sacudido ao quadro pelo movimento anterior, e posterior, no qual a cervical age como um ponto de apoio.
A síndrome se refere a lesões de gravidades que ocorrem quando uma criança é severamente sacudida, quase sempre é causada por trauma não-acidental (abuso infantil), provocado por um pai, mãe ou babá irritados, que sacodem o bebê para puni-lo ou fazê-lo ficar quieto. Em casos raros, esta lesão pode resultar, acidentalmente, de ações como arremessar o bebê para o alto ou correr com ele em um "baby bag" preso às costas.
Essa síndrome pode acarretar no bebê fraturas de vários tipos que podem provocar hemiplegia ( paralisia de um dos lados do corpo) ou tetraplegia ( paralisia dos quatro membros), também pode provocar lesões na coluna, no crânio e cérebro ocasionado convulsões de caráter neurológico, cegueira ou lesões oftalmológicas, atraso no desenvolvimento físico e psíquico, podendo levar a criança a morte ou deixando sequelas como, distúrbios no aprendizado ou no comportamento.
As estatísticas são mascaradas porque tais acidentes são ocultados pelos próprios infratores da violência. Existe um grande índice de mortalidade entre crianças variando de 7 a 30% dos casos. Em torno de 30 a 50% dos casos vão apresentar distúrbios cognitivos e neurológicos e cerca de 30% podem ser recuperadas, mas deixando sequelas.
Na escola, a aprendizagem poderá ser afetada, pois a criança para desenvolver sua criatividade, criticidade e ao mesmo tempo seu desenvolvimento físico, psíquico e emocional precisa de alguns requisitos, entre os quais carinho, atenção e muito amor por parte dos pais e professores. É quase impossível uma criança desenvolver suas potencialidades entre constrangimentos e violência. Mas, nos casos em que já ocorreu a violência o papel do pedagogo é muito importante, não só na identificação, mas também para encaminhá-los aos profissionais adequados, facilitando a atuação nos bloqueios juntamente com outros profissionais e principalmente na ação preventiva, junto aos pais e responsáveis.

Artigo escrito da esquerda para direita por:Elaine de Souza Farias, Nilza SilvaOlivira, Ana Marília M.da S. Queiros,Ana Lícia R. da Chagas, Noelma de Almeida,Karina dos Anjos L. Alcâtra e LidvÂnia Mendes dos S. Ferreira.

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

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